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domingo, 9 de outubro de 2016

Ford Ka queimando óleo.


Quando o cliente chegou com seu Ka, eu fui atende-lo pensando que ele ia querer uma revisão de 40.000 Km, pois havia feito a de 30.000 tinha 1 ano. Mas não, a reclamação era falha de motor e de queima de óleo.


Após a constatação que queimava óleo, observei que era provável vazamento por retentor de haste de válvula, tirei as velas, para identificar o cilindro que falhava e parti para a desmontagem do comando...




domingo, 25 de março de 2012

Luz de óleo acesa

A luz de óleo é representada no painel do carro, pelo desenho de uma almotolia. 

Quando essa luz acende deve-se imediatamente parar o carro em local seguro e desligar o motor, pois é uma informação importante, que por algum motivo o óleo pode estar sem pressão suficiente para continuar lubrificando o motor. Funcionar um motor sem lubrificação pode causar sérios danos, como a fusão dos pistões.

A causa para essa luz acender pode estar em um simples defeito de algum conector ou fiação ou no interruptor de pressão de óleo.

Mas pode ser também falta de óleo no motor, entupimento do pescador da bomba de óleo, entupimento de algum canal no circuito da bomba de óleo ou falha na bomba de óleo. O motivo mais comum de entupimento é a formação de borras no Carter do motor. Nesse caso um desmontagem completa do motor poderá ser necessária.



Pode ser também um desgaste nas bronzinas de mancal do motor. Isso provoca o acendimento da luz de óleo em baixas rotação do motor. Nesse caso terá que retificar.

O mais correto é, quando acender a luz de óleo, parar imediatamente e não arriscar continuar sem saber a causa do alerta, em caso de uma minima dúvida chame um guincho e leve para um Mecânico Profissional.

Para quem não conhece a almotolia, uma foto ai ao lado, esse instrumento é usado em oficinas, hospitais, cozinhas e por ai vai, pode ser de vários formatos e materiais. Na oficina é usado cheio de óleo para lubrificação em montagens.

Um abraço.

Castilho
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sábado, 24 de março de 2012

Luz de Bateria acesa

Luz de Bateria. É muito comum as pessoas acharem que quanto essa luz acende é por que há defeito na bateria do carro. Mas isso nem sempre é verdade, essa luz esta relacionada ao sistema de carga da bateria.

Quando essa luz acende a bateria não está sendo recarregada.

O motivo pode ser um defeito no alternador, componente responsável por gerar corrente e tensão para a recarga da bateria e para os consumidores de energia elétrica do veículo. Nesse caso o motor continuara funcionando enquanto houver energia armazenada suficiente para manter os componentes eletrônicos, bicos, bomba de combustível e bobinas de ignição.

Quando a "carga" da bateria acabar, o motor parara e o pior não vai mais pegar na partida. E não adiantara ficar dando tranco, pois não haverá energia para os sistemas do motor, pois se o alternador não estiver gerando e não houver nenhuma carga na bateria, nem um tranco em altíssima velocidade fara o motor funcionar. Além do risco de provocar um dano no sincronismo do motor.

E pode ser que a correia auxiliar que gira o alternador tenha quebrado. Nesses casos, em veículos onde a correia gira também a bomba d'água, o aviso no painel ganha muito mais importância.

Portanto, verifique se a correia do alternador do seu carro é também a da bomba d'água se for, quando a luz da bateria acender, verifique se não quebrou a correia, se quebrou estacione em lugar seguro e chame um guincho. Não tente chegar a algum lugar mesmo que seja pertinho, pois o motor poderá ferver e os danos serão grave.

Um abraço.

Castilho
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Lavar ou não lavar o motor do carro (cuidado com a injeção eletrônica)

Afinal, pode ou não lavar o motor do carro?




Ai esta um assunto que causa uma certa polemica, na oficina, sempre aparece alguém que depois de lavar o motor do carro, passou a ter uma falha ou motor nem pegou mais.

Na Akikar Auto Mecânica, nós lavamos, ou como falamos aqui, limpamos os motores dos carros, não de todos, só daqueles que for necessário, por estarem muito sujos ou por razão do serviço que será executado. Mas, aos meus clientes, digo para não lavar o motor, nem em casa e nem em lava-rapidos ou postos de gasolina.


Essa é uma tarefa que não pode mais ser feita facilmente, sem riscos, são necessários alguns conhecimentos, como identificar os componentes do motor, a função de cada um, se podem molhar, receber produtos de limpeza e quais produtos.


A limpeza de um motor sempre foi arriscada e devido a grande variedade de componentes eletrônicos, nos carros atuais, é assunto para profissionais.

O modelo da foto ao lado foi o primeiro carro, que me lembro, que trouxe o modulo de injeção no compartimento do motor, o Fiat Tipo, e foi também o primeiro a dar prejuízo aos lavadores de carros, pois entrava água e outros produtos que eles usam, dentro do módulo da injeção, causando danos muitas vezes irreparáveis.


Nos modelos mais atuais, há uma tendência para os motores terem coberturas protetoras. Essas coberturas tornam o visual do motor mais atraente e entre outras coisas, protegem peças e conectores eletrônicos e ajudam no arrefecimento contribuindo para um melhor fluxo de ar.

Lavar o motor pode causar danos na hora ou no futuro, no alternador, motor de partida, bobina de ignição e componentes eletrônicos. Além dos danos que os componentes químicos, como solventes e ácidos causam nas mangueiras, borrachas de coxins, cabos de velas e fios dos chicotes elétricos.

Então, os motores podem ser lavados, em alguns casos é até necessário, mas ao fazer tem certos cuidados a serem tomados. Lembre-se que o motor pode funcionar perfeitamente sujo, não há nenhuma necessidade que ele esteja brilhando pra funcionar.


Há até quem diga, que aquela sujeira que fica colada no motor ajuda na conservação. Mas não é bem assim, pois se for óleo, é necessário encontrar o vazamento e corrigir, pois a sujeira de óleo vai danificar mangueiras e borrachas entre outras peças. Além disso, esse óleo vazando vai atingir o solo e se tornar um agressor do meio ambiente muito perigoso.

Você já observou nos estacionamentos dos shoppings e supermercados, as manchas de óleo que os carros deixam lá?

Um abraço a todos!

Castilho

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Regulagem da Injeção Eletrônica


É comum um cliente entrar na Akikar e pedir para regular a marcha lenta, porque “ta um pouco acelerada”, ou “esta variando”, ou ainda, “esta morrendo quando para no farol” (semáforo). Muitos pedem para dar só uma “reguladinha no parafuso” e outros já chegam perguntando se eu tenho a chave (ferramenta) para regular a marcha lenta.


                   
 Increva-se no canal da AKIKAR

       

Acontece que são carros equipados com injeção eletrônica de combustível, e nenhum deles permite regulagem da marcha lenta por ação de parafusos, calços ou outra coisa, como se fazia antigamente no carburador.

A injeção eletrônica veio para substituir o carburador em razão da necessidade do melhor aproveitamento do combustível tanto para diminuir o consumo como, principalmente, para diminuir as emissões de poluentes. É um sistema composto por sensores, atuadores e por uma Unidade de Comando (UC), responsável por todo o gerenciamento.

Basicamente a UC processa os sinais enviados pelos sensores e modifica a estado dos atuadores, para manter o motor em marcha lenta e controlá-lo em qualquer condição de carga, conforme a aceleração que o motorista impõe, dando a sensação de controle total sobre a potencia (carro com injeção tem
melhor dirigibilidade).

A UC também controla, a ignição e a bomba de combustível (liga e desliga), além de se comunicar e interagir com outras unidades de comando, como a do câmbio automático, a do ABS, a do ar condicionado ou climatizador, entre outras. Em alguns modelos de carros a UC da injeção controla também o câmbio automático, é chamado de Powertrain.


Sendo assim todos os sensores e atuadores são importantes, mas o atuador da marcha lenta, que eu quero destacar, como o nome já diz, é o que a UC vai usar para controlar a marcha lenta. Pode ser de vários modelos, motor de passo, solenoide, ou um rele, mas basicamente o modo de atuar sobre a marcha lenta é sempre o mesmo.

A UC abre ou fecha uma passagem de ar (adicional) para dentro do motor, conforme a necessidade, para aumentar a rotação da marcha lenta abre a passagem, se for para baixar, diminui a passagem. Se fechar totalmente o motor morre, pois ficara sem ar, ou seja, pela borboleta não passa ar suficiente para a marcha lenta.


Na foto, dois dos modelos de atuadores mais usados, o de baixo é o famoso Motor de Passo, com aplicação em várias linhas. O de cima é usado na linha Ford, chamado apenas de Atuador de Marcha Lenta, funciona com um solenoide, que pulsa em ciclos para controlar a passagem de ar.

O motorista não tem controle sobre esse ar, o motorista só consegue controlar o ar que passa pela borboleta, através do pedal do acelerador.


Quando o motorista tira o pé do pedal do acelerador, a borboleta fecha totalmente impedindo a entrada de ar e o motor entra em regime de marcha lenta. Nesse momento o ar necessário para a queima do combustível só poderá passar pelo atuador de marcha lenta e o controle passa totalmente para a UC.


Ao fechar, a borboleta encosta através de mecanismos próprios como alavancas e eixos em um batente, normalmente um parafuso, que é regulado na fábrica para adequar os parâmetros programados na UC às diferenças de fabricação de cada peça do motor e seus componentes, visto que são fabricadas dentro de certa tolerância em suas medidas e nunca são exatamente iguais umas as outras.


Este parafuso é lacrado na posição ideal e qualquer “regulagem” vai alterar a quantidade de ar que passa pela borboleta, a UC vai mudar a posição do atuador da marcha lenta e pode até parecer que corrigiu o defeito, mas na verdade o motor começou a trabalhar totalmente errado.

No mínimo, aumentando o consumo de combustível e as emissões de poluentes, em médio prazo outras peças podem ser danificadas, como o catalisador e o atuador de marcha lenta, por exemplo.

É por isso que quando você chega na Akikar e pede para eu “regular” a marcha lenta ou a injeção, eu respondo que não. Se há alteração na marcha lenta, pode ser sujeira nos bicos, borboleta ou falha de funcionamento em algum componente e a correção depende de procedimentos corretos de diagnósticos e reparos.

Abraços,


(Há sistemas que parecem ter regulagem, como os VW ou Audi, porém aquele procedimento que se faz com o scanner é na verdade uma retomada de valores pré-definidos, justamente para voltar a borboleta nos padrões regulados de fábrica, visto que este sistemas são autoadaptativos.)

 Increva-se no canal da AKIKAR

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Sonda Lambda

Novos clientes tem procurado a Akikar com defeitos na injeção eletrônica. Suas histórias passam por diagnósticos errados e principalmente pela troca da sonda lambda, sem necessidade. É um engano comum, embora esta peça possa dar defeito ou ser afetada por algum defeito, normalmente ela não é a causa do defeito.



A sonda lambda tem a função de enviar sinais elétricos à unidade de comando da injeção, variáveis, conforme a presença de oxigênio nos gases do escapamento. Esses sinais são usados para correções da quantidade de combustível que é injetado. Se o sinal indicar muito oxigênio, a mistura esta pobre e a quantidade de combustível aumenta. Se o sinal indicar pouco oxigênio, a quantidade de combustível diminui, pois é indicação de mistura rica. A correção é feita instantaneamente, contribuindo para diminuir a emissão de poluentes e o consumo de combustível.

Mas se, um defeito em outro componente ocorrer, a mistura de ar/combustível pode ser alterada, conseqüentemente a quantidade de oxigênio no escapamento também. A sonda vai informar e imediatamente a unidade de comando fará uma correção, que não surtira efeito, visto que a causa da variação de oxigênio não vem de calculo errado da quantidade de combustível. Isso vai se repetir muitas vezes, até que a unidade ignore os sinais da sonda, considerando que ela esta com defeito, pois os sinais continuam chegando com grande alteração em relação ao esperado, mesmo após várias correções. Neste ponto a unidade assume valores pré-programados e grava um código de defeito em uma memória, para ser usado pelo mecânico na hora da reparação. Ai entra o tal scanner, aparelho que fará leitura dos códigos de defeitos, muitos já devem ter visto aqui na Akikar.

(ao assumir valores pré-programados para a sonda, o defeito não é eliminado e o motor continuara trabalhando com defeito e o resultado pode ser desastroso).

Neste momento o mecânico pode optar pela troca da sonda, principalmente se não tiver nenhum outro código gravado. Isto é um erro, é melhor fazer uma revisão completa e investigar todo o sistema, seguindo um procedimento. A sonda pode ter sido afetada, por exemplo, pode estar carbonizada por excesso de combustível, ou pode ter chegado ao fim de sua vida útil, mas provavelmente não é a causa do defeito.

A vida útil da sonda lambda esta entre 60.000 e 80.000 Km, mas um carro com muitos anos e poucos quilômetros rodado, também já pode ter uma sonda defeituosa, por vários fatores.

A troca da sonda lambda, assim como a de qualquer componente, principalmente de sistemas empregados nos carros mais modernos, tem que ter justificativas técnicas, após procedimentos adequados de diagnósticos. Não dá pra trocar só “passando o aparelho”, como é comum por ai.

Um abraço a todos

Castilho
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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Correia Dentada

Há 10 anos atrás eu recebia em minha oficina cerca de 30 veículos/mês com a correia dentada quebrada. Hoje, somente uns 10 por ano.

Essa redução se deveu a conscientização de mecânicos e proprietários que a manutenção preventiva é mais vantajosa. A correia dentada é uma peça muito importante e sua quebra resulta na parada imediata do motor e danifica outros itens, o que faz com que o conserto chegue a valores bem altos, de R$ 1.500,00 a R$ 4.000,00 dependendo do modelo do motor. Enquanto que a troca da correia, preventivamente, fica em torno de R$ 250,00 a R$ 1.500,00.

Por isso sugerimos que ao comprar um carro, ou desconhecendo o estado da correia dentada, você já mande trocar. E a partir daí mantenha uma rotina de manutenção preventiva: A cada 10.000 ou 15.000 Km, inspecionar e regular a tensão (para os casos onde se aplica) e a cada 40.000 Km, trocar preventivamente.

Chamo a atenção para os rolamentos tensores e de apoio que devem ser trocados e inspecionados, pois se falharem ou quebrarem o risco é o mesmo da quebra da correia dentada. Além disso, vale algumas dicas:

Barulhos vindo do motor, principalmente da região das correias devem ser verificados imediatamente.


Se o motor não pegar, não tente dar trancos. 
Não lave o motor, para que a água suja e produtos de limpeza não contaminem a correia dentada e os rolamentos.

Vazamentos de óleo na região da correia dentada podem contaminá-la, caso isso ocorra, corrija o vazamento e troque a correia.

Verifique as proteções da correia dentada, não deixe nenhuma faltando e troque as quebradas e trincadas.

Nos veículos onde a bomba d'água é acionada pela correia dentada, em caso de troca da bomba a correia também deve ser trocada e uma especial atenção deve ser dada a regulagem da tensão.

E principalmente, em caso de dúvida procure ajuda de um mecânico profissional.


Câmbio automático


Passando "compressão" do motor para o radiador

Quando o motor está em funcionamento, ou tentando entrar em funcionamento, durante a partida, o pistão comprimi a mistura de ar/combustível ...